No Século XX, durante a I Guerra Mundial, o poeta OLAVO BILAC, nos
anos de 1915 e 1916, desencadeou notável campanha, pregando a
necessidade do Serviço Militar, como preito de amor à Pátria e o
Quartel, como escola de civilidade.
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (1865-1918)
Como justa e merecida homenagem, OLAVO
BILAC foi escolhido o Patrono do Serviço Militar e a data de seu
nascimento – 16 de dezembro – consagrada como o Dia do Reservista.
BIOGRAFIA
Um dos mais notáveis poetas brasileiros, prosador exímio e orador primoroso, nasceu e morreu no Rio de Janeiro, respectivamente, em 1865 e 1918. Cursou o primário no Colégio do padre Belmonte, Rio de Janeiro. Por insistência do pai, fez Faculdade de Medicina até o 5º ano, depois de brilhante concurso que ali fez para interno, e apesar do auspicioso futuro que todos lhe auguravam, desistiu do curso médico para tentar o de direito em São Paulo. Atraído, porém, pela vida fluminense, voltou ao Rio iniciando, com grande êxito, na imprensa literária.
BIOGRAFIA
Um dos mais notáveis poetas brasileiros, prosador exímio e orador primoroso, nasceu e morreu no Rio de Janeiro, respectivamente, em 1865 e 1918. Cursou o primário no Colégio do padre Belmonte, Rio de Janeiro. Por insistência do pai, fez Faculdade de Medicina até o 5º ano, depois de brilhante concurso que ali fez para interno, e apesar do auspicioso futuro que todos lhe auguravam, desistiu do curso médico para tentar o de direito em São Paulo. Atraído, porém, pela vida fluminense, voltou ao Rio iniciando, com grande êxito, na imprensa literária.
A irradiação do seu nome foi rápida, e
fulgurou com a publicação de Poesias (incluindo Panóplias, Via Láctea e
Sarças de Fogo - 1888). Foi um dos mais ardorosos propagandistas da
abolição, ligando-se estreitamente a José do Patrocínio. Em 1900
partiu para a Europa como correspondente da publicação Cidade do Rio.
Daí em diante, raro era o ano em que não visitava Paris.
Exerceu
vários cargos públicos no estado do Rio de Janeiro e na antiga
Guanabara, tendo sido inspetor escolar, secretário do Congresso
Panamericano e fundador da Agência Americana. Dedicou-se às letras e, em
1902, foi secretário de Campos Sales na viagem à Argentina; em 1906
secretariou a Conferência Pan-americana do Rio de Janeiro; em 1907 foi
secretário do Prefeito do Distrito Federal. Foi um dos fundadores da
Liga da Defesa Nacional (da qual foi secretário geral), tendo lutado
pelo serviço militar obrigatório, que considerava uma forma de combate
ao analfabetismo. Conferencista de platéias elegantes, sua obra
tornou-se leitura obrigatória, sendo declamado nos círculos
literários.
Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, na cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Considerado o maior nome parnasiano
brasileiro, foi bastante influenciado pelos poetas franceses. Suas
poesias revelam uma grande emoção, nada típica dos parnasianos, um
certo erotismo e influência marcante da poesia portuguesa dos séculos
XVI e XVII. A correção da linguagem, o rigor da forma e a espontaneidade
são as principais características de seus versos. Foi abolicionista e
republicano, ficou preso por 6 meses na Fortaleza de Laje, durante o
governo de Floriano Peixoto; livre, exilou-se em Minas Gerais. É o autor
da letra do Hino à Bandeira.
Olavo Bilac é o poeta mais popular do Parnasianismo, destaca-se pelo
devotamento ao culto da palavra e ao estudo da língua portuguesa. Os
recursos estilísticos que mais emprega são: a repetição de palavras, o
polissíndeto e o assíndeto (separados ou conjugados), suas metáforas e
comparações são claras.
Além de Poesias também publicou Crônicas e
Novelas, Conferências Literárias, Ironia e Piedade, Bocage, Crítica e
Fantasia, e, em colaboração, Contos Pátrios (infantil), Livro de
Leitura, Livro de Composição, Através do Brasil (os últimos três,
pedagógicos), Teatro Infantil, Terra Fluminense, Pátria Brasileira,
Tratado de Versificação, A Defesa Nacional (coleção de discursos),
Últimas Conferências e Discursos, Dicionário Analógico (inédito) e
Tarde (póstuma, coleção de 99 sonetos).
Seu volume de Poesias Infantis, encomendado
pela Livraria Francisco Alves, é uma coleção de 58 poemas
metrificados falando sobre a natureza e a virtude. Segundo suas
próprias palavras, "era preciso achar assuntos simples, humanos,
naturais, que, fugindo da banalidade, não fossem também fatigar o
cérebro do pequenino leitor, exigindo dele uma reflexão demorada e
profunda".
A preocupação com temas nativistas se
manifesta em O Caçador de Esmeraldas e é bem executada em Tarde
(1919), notadamente, nos poemas Pátria, Música Brasileira, Pesadelo e
Iara.
Seus versos contém uma poesia pobre em
imagens, mas rica em sentimento, voluptuosidade e morbidez; o que
parece justificar sua fulgurante consagração. Poesias (1888), seu
primeiro livro, traz o poema Profissão de Fé. Esmero em metrificação,
servindo de exemplo do verso parnasiano.
OBRAS
Poesias (1888), constando as coleções Panóplias, Via Láctea, Sarças de Fogo e, na segunda edição, O Caçador de Esmeraldas, Alma Inquieta; Viagens.
Poesias (1888), constando as coleções Panóplias, Via Láctea, Sarças de Fogo e, na segunda edição, O Caçador de Esmeraldas, Alma Inquieta; Viagens.
Outras:
Crônicas e Novelas (1894), texto em prosa;
Pimentões (1897); um poemeto Sagres (1898); Poesias Infantis (1904);
Conferências Literárias (1906); Crítica e Fantasia (1906); Ironia e
Piedade (1916); A Defesa Nacional (1917); Tarde (1919); Em colaboração
com Coelho Neto, Contos Pátrios (1904); Em colaboração com Guimarães
Passos, Tratado de Versificação (1910) e Dicionário de Rimas.